DIÁRIO DE UM ANO INCERTO: REPRESENTAÇÕES DO TEMPO EM 1984, DE GEORGE ORWELL

Para além da vigilância e opressão, um elemento central do mundo distópico de 1984 é a contínua reescritura passado tentativa criar presente sem fim em que o domínio Partido seria eterno. No entanto, continua surgir para assombrar através das lembranças pessoais Winston Smith, protagonista romance, ou na própria crença define futuro. O objetivo deste artigo examinar como algumas convenções gótico são rearticuladas dar forma representações tempo ligadas ao ocultamento à fantasmagoria, que, por sua vez, apontam os problemas associados uma temporalidade moderna.